Foi só te achar, olhar...
Que tua luz me traiu.
Vulto que me faz recordar
Como tua inventiva alegoria atraiu
Olhar de Setembro, setembro...
Visando minha essência florida,
Sorriso de cronômetro, me lembro
Esperando a sazão de sua partida.
Como se olhos d’água pudessem salvar
Um tempo, um som, um dia,
Da moléstia que fez teu olhar
Demudar em mim uma infeliz melodia
Só me dê anos,
Olhar entorpecido, inconveniente.
Para noites e ventos insanos,
Serem acariciados novamente.
Novamente, e nova mente.
--Por Alessandra/2007
quinta-feira, 24 de abril de 2008
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