Que a única luz da zero hora
Devolva-me a época encanecida
Nesta hora em que os meus devaneios
Atreveram-se a me deixar
Para que o porvir me surpreenda,
E que seja veloz, como um rapto solene
E para que eu não fique a contemplar
O vasto delírio dos mortais.
por Alessandra Reggio/2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
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5 comentários:
adoreu o novo titulo do blog e todo o resto
bjinhus
Que dizes pois em não contemplar mortais delírios?
Percebes que é de contemplar o alheio que se valoriza o íntimo?
Em que se valoriza a experiencia?
Perde-se nela o prazer da surpresa, ganha-se com ela o cinismo do ceticismo. É na experiência que nos aguarda fatal destino. Nada se espera da vida. Tudo se antecipa a morte.
essa é a graça da diversidade de pensamentos. É um poema de sentimentos, mas não é uma verdade. Ainda acredito em valorizar os sentidos. Se não, concorda que seríamos todos iguais e aí sim não haveria surpresas?
Uma desenvoltura bastante interessante :)
Se importa se eu linkar?
Também tenho um blog o.o' estou deixando o link na identidade.
Bom fim de semana!
Acredito na diversidade não só de pensamentos como na diversidade de verdades.
Sim, as diferenças são um catalisador de progresso. Quando tudo é estático pressupõe-se perfeição o suficiente ou mediocridade tamanha a ponto de não querermos avanços.
Mas até que ponto queremos diferenças? Que pensas disso?
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