quinta-feira, 24 de abril de 2008

Pessoa

Conheci uma pessoa que já não sei mais quem é.
Ninguém nunca saberia o que ele sentia, se realmente tinha algo por detrás de sua pele.
Pontos de interrogação lhe eram idênticos.
Mas alguém tentou entendê-lo. Alguém que o amou do jeito que era.
Sacrificou sua sanidade para se sentir próxima. Em vão.
Ele devia ter se assustado, porque ela era capaz de tudo...e ele, de tudo que estava perto, simples.
Expectativas postas em um calvário moderno.
Ela fugiu de sua mente. Morreu sem ele despejar um pouco de sua coragem para alegrá-la mesmo em pó, em sua sepultura.
Não sei o fim dessa história, mas alguém o amou de verdade.
Alguém que sabia renunciar e arriscar tudo, mas que mal sabia que apelido nele colocar.
E viva ao adeus indesejado.

Por Alessandra Reggio/2007

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