quinta-feira, 24 de abril de 2008

Paz

Paz [poema I] --Por Alessandra Reggio/2007

Ela não mais abriu as asas
Para a essência desbotada dos vivos
Como se o caos a vendasse
No mais triste poema da realidade

Não me lembro de suas cores
Nem dos risos que causou um dia
Mas acredito que em minha alma
Fragmentos felizes ela espalhou

Ela não pode sentir
Mas faz todo sentido ser sentida
Ela não pode nos alcançar
Mas nós podemos moldá-la com individualidade

Seu nome possui apenas três letras
Que se transformam em incontáveis possibilidades
Quem é ela que se esconde por trás de minha faceta?
Quem poderá ressuscitá-la?
Quem ousará criá-la novamente?

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Paz [poema II] --Por Alessandra Reggio/2007

O que você consegue ver?
Fome, miséria, armas, doenças e catástrofes?
O que você sente?
Decepções, dor, irritação e mágoas?

Um tempo acelerado, indivíduos transcorrendo em círculos doentios?
O que você procura?
Um mundo de plena paz, felicidade e alegrias constantes?
Então, como extrair esta frase do verso de um poema e transformar em realidade?

Porque a paz está nos detalhes de uma ação,
Na raiz e nos frutos de sentimentos ricos.
No pensamento de um homem de esperanças transbordantes.

A paz jaz em mãos que se unem sem preconceitos.
E em fé, joelhos que se dobram.
A paz ainda encontra-se dependente de corações cáusticos.

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